segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ser original é um risco!




Hoje numa conversa deliciosa com o meu querido Vitor Borges falávamos sobre as agruras que envolvem a vida das pessoas originais, naturais e espontâneas, as quais se arriscam a viver na "Zumbilândia" que vem se tornando a sociedade dita pós moderna.
Fugir do padrão "Walking dead" de ser é para os fortes....manter-se imune ao que os antenados e cults ditam como regra é quase uma heresia nesse mundinho de aparências que temos hoje.
Ligo a TV, o rádio e lá estão os ditadores da moda, do comportamento, disso e daquilo, dizendo o que eu tenho que fazer. Nas redes sociais também não é diferente, pois não faltam aqueles que querem te convencer de alguma coisa, te converter a todo custo a uma religião, dieta, etc....
O preço é alto para fazer parte desse seleto clube e muitos pagam sorridentes esta jóia, abrindo mão da própria identidade só para serem aceitos no grupo e poderem "ver e serem vistos".
Aí eu pergunto: desde quando a superficialidade deixou de ser transparente? Ver o quê? O vazio? A não-essência? Como enxergar o invisível? Quem sabe o Super Man, com sua visão de raio-x.......essas coisas eu faço questão de não ver, sou literalmente uma cega para os modelos, standarts e paradigmas impostos por estes seres autômatos.
Não sou refém de nada e nem de ninguém. Minha consciência dita as minhas regras, meus valores e princípios são meus vetores neste labirinto que se tornou a vida em sociedade.
Sou completamente "out", demodê e cafona, como diziam na minha época e ser assim alegra a minha alma de menina-velha.