quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A ética da alteridade



Eu me reconheço em você apesar das nossas diferenças....respeito a sua diversidade e procuro compreender as suas circunstâncias, sem pré-juízos, pré-conceitos, rótulos, etiquetas ou estigmas.

Em essência, somos todos iguais....humanos, em demasia, como já disse Nietzsche, cidadãos do Universo, sem a exclusão do brilho e da sombra que cerca a natureza humana.

Quando não me aparto do outro, não só vivo (ato solitário e egoista), mas, principalmente, convivo e me relaciono com toda a sua riqueza interior, apreendo a sua verdade e acolho sua particularidade, sem querer transformá-la em lugar comum.

É nessa atmosfera harmônica que ensaio os primeiros passos para aceitar as minhas próprias imperfeições, sem a pretensão de esgotar-me em tantos olhos, nem perder-me no inevitável encontro com o outro, apenas aceito essa simbiose como parte inerente ao meu ser.

Só sou porque você também é.