segunda-feira, 11 de abril de 2011

Na contramão



Depois de um domingo de intensa chuva, a semana inaugura um sol de luz e vigor.

O fato é que não há força no mundo capaz de impedir o raiar de um novo dia.

Uma sensação gostosa de dever cumprido vem brindar o início da tarde.

A exata noção da tarefa plenamente realizada mesmo diante dos entraves

propositadamente colocados no meio caminho.

Muito compreensível.

O romper da aurora é o anúncio do fim das trevas.

A qualidade em detrimento da quantidade, eis a minha meta.

Não me alimento de estatísticas e sim, da energia que emana da resolução

de um conflito, um início de paz.

Valorizar aquilo que realmente tem importância: pessoas e não números.

Nesta quadra da existência humana onde tudo é "super" (superficial, supérfulo,

superável, etc etc), caminho na direção oposta à da "massa" tangida.

Confesso a minha transgressão......aliás, a rebeldia é uma característica inata

dos inconformados e irresignados.

Ser o contraponto das contraditórias e controversas convenções é sempre

mais interessante do que manter a fleuma de "Barbie" na caixa.

Questão de opção, e a minha foi feita há muito.

E, contrariando todas expectativas à respeito, ainda não fui "esmagada"

pelo sistema, nem "atropelada" pela manada.


"....No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho....."