sábado, 1 de dezembro de 2012

Enfim, dezembro!





E 2012 está no início do seu fim, a dezembrar descaradamente seus dias nús, derradeiros.
Que ano, ufa!!!! repleto de vida, muitas horas agradáveis, outras nem tanto, a ponto de não valerem sequer a lembrança!
O que importa é que estamos todos aqui, vivos e audazes, desafiando os ponteiros do relógio, implacável vilão que nos impele a enxergar o inexorável movimento do universo: só de ida, usufruto do agora, sem possibilidade de voltar no tempo ou adiantar-se para o amanhã.
Somos viajantes do tempo, ocupantes temporários de corpos, casas, cargos.....meros hóspedes que nada têm de seus, além de sentimentos e sensações, experiências e vivências.....bagagem um tanto singela para aqueles que matam e morrem por tesouros efêmeros: dinheiro, poder, fama, bens materiais.....o ouro dos tolos, que acaba por ofuscar o brilho daquilo que realmente tem valor na vida: O AMOR.
O que mais precisamos é de amor, em todas as suas vertentes, amor de amigo, amor de mãe, amor de amante, amor de filho.....Eros, Ágape, enfim, AMOR.
Sou dessas que não vive sem amor e por isso mesmo coloca amor em tudo que faz, desde um simples arroz com feijão, como no dia-a-dia dos pareceres, das peças artesanais, do lidar com o outro....é óbvio que nem todos os dias sou assim essa seda de pessoa, há momentos de ira, erro e dor, necessários muitas vezes para o devido reajuste da rota a ser seguida, rearranjo interior, diante de imperfeições tão minhas, quanto de qualquer ser.
E para finalizar, nesse balanço entre perdas e ganhos, realizações de um ano muito produtivo e  expectativas para o ano vindouro, só desejo uma única coisa, pra mim e para todos: 
SAÚDE e AMOR.
 
"...Pois de amor andamos todos precisados! Em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade de entender, perdoar, ir para a frente! Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando".
Carlos Drummond de Andrade