Viver o desigual, em todas as suas perpespectivas, por si só já é um exercício que demanda paciência e boa vontade.
Porém, nada é mais revoltante e difícil do que aceitar o motivo pelo qual soluções distintas são dadas para situações idênticas. A desigualdade entre os iguais.
Por mais que a "injustiça" seja corrigida, há uma contaminação da fonte como um todo, atingindo o pré e o pós decisium. Quebra de confiança, défict de credibilidade.
Não há argumento razoável, nem tampouco princípios éticos ou morais que sirvam de justificação para tais decisões, a ponto de legitimar tratamento tão díspare em face de um mesmo fenômemo.
Muitos seres escondem-se atrás de suas "cascas", leiam-se: cargo, sobrenome, aparência, dinheiro, fama de "bom moço", títulos acadêmicos, etc e acabam impondo tais distorções com muita naturalidade, a ponto de tais heresias tornarem-se verdades irrefutáveis.
Estamos na era da cristalização da imbelicidade humana. A covardia sempre se reiventando, agora com outro nome. E nós somos feitos reféns de tais divindades, almas geniais.
A verdade é que em nome da "boa convivência" , da "cordialidade" e da "ponderação", inúmeras atrocidades são cometidades diariamente, tudo em nome de uma nobre finalidade: O bem comum?????? Não, A VAIDADE HUMANA....
Que justiça que nada!
"Aqui quem manda sou eu.....vc sabe com quem tá falando.....eu tô pagando!!!!!".