sábado, 4 de fevereiro de 2012

Humor: Ria dos Críticos

Escrevi há algum tempo que o universo cibernético abriu espaço para todo tipo de informação, algumas confiáveis, outras nem tanto....ganhou-se em amplitude, não em profundidade. Da mesma forma, nas redes sociais podemos observar seres de todas as espécies, inclusive os famosos "sabichões", "donos-da-verdade" que passam o dia em  frente à tela do computador vociferando contra tudo e todos que ousem divergir de suas "pérolas diárias de sabedoria". Neste caldo cultural também destacam-se as figuras que gostam de dar pitaco em tudo, os críticos de plantão, cujas análises variam sobre os mais diversos temas....de A a Z..... cuidado, se você chamá-lo de Google, ele atende rsrsrsrs

Falando em críticos profissionais, dia desses li um post muito legal no blog tudoemcima.blogspot.com e resolvi compartilhá-lo, aqui, pois ele traz um resumo muito detalhado desta "casta" de semideuses e, é de bom tom saber como agir diante de tão sábias figuras.......Ai vai:



Vamos ser francos: não existe nada mais patético do que “críticos profissionais” que se levam a sério. Enquanto milhares de pessoas ganham a vida produtivamente construindo pontes, realizando cirurgias cardio-vasculares, entregando cartas, escrevendo livros ou retirando os lixos das ruas, existem certas pessoas que vivem de “tecer opiniões sobre o trabalho dos outros”.

Não que tenhamos algo contra a expressão de opiniões, algo normal e até louvável. O problema começa quando uma parcela da população passa a ganhar dinheiro fazendo isso e, tristeza das tristezas, passa a acreditar piamente que essa profissão é realmente algo de vital importância para a raça humana, a ponto de merecer respeito ou mesmo admiração incontestes!

Mas é fácil entender porque os tais “críticos profissionais” são, com raras exceções, tão virulentos e ferozes ao defender a sua maneira de ganhar o pão de cada dia. Imagine só como fica a cabeça de uma pessoa que, no fundo, sabe que é apenas um pária social, um tipo de sangue-suga, que passa a vida tendo que tecer opiniões (geralmente negativas) sobre o trabalho produtivo realizado pelos outros - o qual (via de regra) ele não seria capaz de realizar.

Deu pra sentir a que níveis vão a insegurança, o medo e a falta de auto-estima dessas pessoas? Se não bastasse todos nós termos que lidar com esse tipo de limitação psicológica (inerente à espécie humana), pense como seria viver todos os dias sabendo que seu salário mensal depende, única e exclusivamente, do suor de outras pessoas que você nem conhece!
E eu sei do que estou falando, pois exerci por alguns meses a função de "crítico" para um site que gostava. Posso dizer que senti na pele como esse negócio de "exprimir opiniões em público" pode subir à cabeça e deixar você intolerante à opiniões contrárias e críticas ao que escreveu. E olha que eu nem era "profissional", fazia aquilo por puro hobby apenas para tentar ajudar um site bacana que estava falido, sem receber nada em troca... Felizmente percebi isso há tempo e pulei fora, voltando meu foco para realizações profissionais e pessoais mais gratificantes.
Sacou agora porque os ditos “críticos profissionais” são, em geral, assim tão cheios-de-sí e arrogantes e porque temos que sentir pena deles e não raiva? Não? Então vamos facilitar ainda mais a sua vida, tentando dissecar abaixo os vários tipos deles que existem por aí para que possa entender melhor o que se passa na cabeça desse estranho povo! Você certamente já conheceu algum ou já leu algo que um deles escreveu. Importante notar que, normalmente, eles possuem todas as características listadas abaixo, embora uma delas vai se sobressair em cada uma dessas figuras bisonhas.

1) CRÍTICO-DEUS: É o tipo mais patético e, também, o mais perigoso. Dono de uma imensa insegurança e de um gigantesco complexo de inferioridade, o “Crítico-Deus” se reveste com o famoso escudo de dono da verdade para tentar desviar a atenção da sua frágil condição psicológica. É o “sabe tudo”, cuja sapiência e compreensão dos fatos estão além do que o resto dos mortais sequer sonha em conhecer. Esse tipo de pessoa julga-se em contato direto com o “Deus das Artes”, fato que o permite fazer análises sublimes e intocáveis sobre qualquer obra - as quais, por sinal, eles fariam bem melhor caso quisessem ou tivessem tempo. Para esse tipo de profissional, “uma crítica não é uma opinião” (sic). Portanto, jamais ouse discutir, muito menos contrariar, o “Crítico-Deus”, pois ele será capaz de ter reações extremamente violentas e ferozes, do tipo escrever textos gigantescos, cheio de pseudo-ironias e auto-indulgência só para tentar denegrir a opinião de quem não concordou com ele ou ousou apontar um erro que cometeu em alguma análise!

2) CRÍTICO-AMIGO (ou CRÍTICO-VASELINA): Esse é o crítico que mais faz rir involuntariamente. Dono de um complexo de inferioridade astronômico que o leva a ter uma necessidade patológica por aprovação, o “Crítico-Amigo” traveste suas opiniões com todo o tipo de “fofuras” e comentários simpáticos. Assim, ele pensa, vai ser mais fácil todo mundo gostar dele e aprová-lo. “Vejam como sou boa-praça”, parecem querer dizer. O problema começa quando o “Crítico-Amigo” tem que falar mal de uma obra de arte. Aí, via de regra, ele vai escrever um texto imenso, no qual vai intercalar cada comentário negativo com cerca de dois parágrafos onde vai explicar detalhadamente porque está sendo tão “vilão”, praticamente pedindo desculpas aos que eventualmente gostaram da obra e que, por causa do seu comentário negativo, podem vir a não aprová-lo. Todavia, não se engane: todo “Crítico-Amigo” é, no fundo, um “Crítico-Deus” disfarçado. Se duvida, aponte em público erros que ele cometeu em suas análises ou discorde frontalmente do que ele disse com uma opinião convicta e isenta de “floreios”. A carapuça de “amigo de todos” dele vai sumir rapidinho e o ataque será mais cruel do que o de uma hiena esfomeada!

3) CRÍTICO-PIMBA: Para quem não sabe, PIMBA quer dizer “Pseudo-Intelectual-Metido-A-Besta”. Como a própria definição já deixa clara, esse tipo de crítico tenta disfarçar sua insegurança, ignorância e medo com um linguajar rebuscado, ininteligível e, via de regra, sem sentido (a não ser para ele e para meia dúzia de CDFs que vão ao mesmo cine-clube). Felizmente esse tipo de técnica já ficou por demais manjada, tornando os “Críticos-Pimba” motivo de chacota para quase todos. Todavia, existem algumas pessoas, cuja auto-estima é ainda menor do que a deles, que ainda se impressionam com o tipo de coisas que escrevem, tais como: “olho-matéria”, “dicotomia”, "estética da fome", “dialética”, “sincretismo”, etc... Quando ele toma contato com uma obra pretensiosa e badalada que não entende ou que simplesmente não faz sentido, diz que é "genial" e então copia o que está escrito no press-release dela ou então o que leu em alguma entrevista com o autor. Cinemão de Hollywood e qualquer outro tipo de arte popular ou de entretenimento serão sistematicamente odiados por esse tipo de crítico. Jamais fale mal de um filme de David Lynch, do “cinema asiático”, do Gerald Thomas, do grupo YES ou da 9ª Sinfonia de Shostakovsky perto de um “Crítico-Pimba”, caso contrário ele vai desprezá-lo para o resto da sua vida... pensando bem, fale mal sim!

4) CRÍTICO-POLIANA: Esse exemplar de crítico nunca vê maldade em nada que lê ou assiste, muito menos acha que filmes, livros ou músicas podem trazer mensagens danosas para a sociedade. “Rambo II”, para eles, é somente um filme de aventuras bacana, enquanto artistas ou pensadores como Michael Moore, Noam Chomsky ou Oliver Stone são apenas paranóicos. “Críticos-Poliana” normalmente gostam de tudo, até do filme "Mulher-Gato", do ator Steven Seagal, das músicas dos Carpenters e das novelas da rede Globo! São ideais para trabalhar em revistas como "Veja", "Contigo", "Caras", "Set" e outros veículos cujos donos preocupam-se mais com prestígio do que com conteúdo de qualidade...

5) CRÍTICO-SINÓPSE: Você já leu uma crítica que é, basicamente, um resumo da história apresentada na obra? Então você conheceu um “Crítico-Sinopse”, que é uma variação do “Crítico-Amigo”, só que bem mais ameno. Inseguro de suas opiniões e desesperado para esconder o fato que nada entende sobre o que está falando, esse tipo de profissional da crítica limita-se a contar a trama da obra do começo ao fim, repetindo até frases e diálogos para mostrar que realmente estava atento ao que via. É comum também ele enumerar "citações" de outras obras que pensa ter vislumbrado no material que está analisando (assim vão achá-lo culto, sonha). Muito raramente o “Crítico-Sinopse” até se arrisca a colocar alguma opinião concreta sobre o produto no final de seu texto, mas via de regra você vai terminar de ler tudo que ele escreveu e se perguntar: “Afinal, esse cara gostou ou não da obra?”. A única vantagem do “Sinópse” sobre o “Amigo” é que ele vai fugir de polêmicas como o diabo foge da cruz, enquanto o segundo vai virar “Deus” ao ser contrariado e contra-atacar violentamente.

6) CRÍTICO-DIVA (ou CRÍTICO-ESTRELA): é do tipo que se julga tão ou mais importante que os verdadeiros artistas sobre o qual escreve. Nunca ligue um holofote ou aponte um microfone para esse tipo de profissional, pois ele vai se abrir todo como um pavão enamorado. O “Crítico-Diva” é uma celebridade, ao menos na cabeça dele, e ponto final. É inútil tentar convencê-lo do contrário. Seus textos geralmente são recheados de auto-adulação, comentários pessoais (do tipo "...quando entrevistei o ator Fulano em Cannes"), fofocas picantes sobre celebridades e referências maldosas a partes do corpo dos artistas em questão. Outra particularidade: se alguma celebridade não der a ele a devida atenção que pensa merecer, o "Crítico-Diva" vai passar a falar mal de qualquer trabalho no qual essa pessoa estiver envolvida!

7) CRITICUZINHO: o advento da internet trouxe várias vantagens para todos - democratização da informação, contato direto com pessoas do mundo inteiro, pornografia gratuíta, etc. Mas como nem tudo são flores, a internet também gerou um novo tipo de celeuma social: adolescentes problemáticos e carentes com excesso de tempo livre passaram a usar a rede como forma de descontar suas frustrações e traumas em tudo quanto é fórum de discussões, blogs ou qualquer outro lugar que possam enfiar suas palavras. E, como era de se esperar, muitas dessas pessoas com excesso de hormônios e nada de sexo julgam-se críticos de arte só porque assistem tudo quanto é filme ou leram todos os livros do "Harry Potter". Assim, espalham suas "críticas" pela net e, pior de tudo, muita gente acaba levando a sério as asneiras que escrevem e alguns, pasmem, chegam até a publicar seus textos em sites pretensamente sérios! Aviso: ao encotrar um tipo desses, fuja depressa, caso contrário ele vai te perseguir até o final dos tempos via email, criando blogs do tipo "eu odeio você!", etc. Que falta que faz um(a) namorado(a), não?
8) CRÍTICO-ARTISTA: sabe aqueles artistas frustrados, que tentaram mas não conseguiram seguir carreira no meio? Muitos percebem que não sabem fazer mais nada na vida e então viram "críticos" para, pelo menos, ficarem próximos do mundo ao qual não conseguiram fazer parte. Os textos desse tipo de profissional da opinião são fáceis de reconhecer, pois são sempre escritos na primeira pessoa e analisam a obra em questão a partir do seguinte ponto de vista: "como tudo teria sido (melhor) se fosse eu quem a tivesse realizado, caso minha agenda não fosse tão lotada".
Mas, agora, você deve estar se perguntando: "Quer dizer então que nenhum crítico presta?". Claro que sim! Conheça-o abaixo:
8) CRÍTICO-DECENTE: Esse é o único tipo de crítico que se pode levar a sério e, por isso mesmo, cada vez mais raro de se encontrar na mídia. Cientes da sua condição de meros tecedores de opinião sobre o trabalho alheio e das suas próprias limitações humanas, o “Crítico-Decente” fala sobre a obra de arte levando em conta a sua própria visão de mundo, sem delongas e sem disfarces. Esse profissional sabe que o que escreve pode servir, no máximo, como base e referência para pessoas que buscam saber mais sobre arte em geral, mas também gostam de ler ou ouvir uma opinião sincera, clara e confessadamente parcial. Ele sabe que uma crítica é somente uma opinião e, por isso, faz de seu trabalho algo agradável e bem humorado, ficando aberto a réplicas e sem medo de dialogar com o interlocutor, podendo até aprender algo novo neste processo. Todos os outros tipo de críticos listados acima (especialmente o "Deus" e o "Amigo") simplesmente “estrebucham” na presença de um “Crítico-Decente” e, via de regra, fazem de tudo para desacreditá-lo publicamente, como se isso fosse suficiente para garantir a sobrevivência deles e anular suas frustrações e inseguras pessoais. Tendo em vista que a maioria dos veículos de comunicação é dominado por pessoas extremamente mal resolvidas e sem auto-estima, é compreensível que profissionais como o listado acima encontrem cada vez mais portas fechadas ao seu trabalho...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O problema é um tônico para o ego - Osho



O ego não se sente bem, à vontade, com montículos; ele quer montanhas. Mesmo se isso for uma miséria, não deve ser um montículo, deve ser um Everest. Mesmo que isso seja miserável, o ego não quer ser ordinariamente miserável; ele quer ser extraordinariamente miserável.

As pessoas continuam sempre criando grandes problemas do nada. Eu tenho conversado com milhares de pessoas sobre os problemas delas e realmente não encontrei ainda um problema real! Todos os problemas são falsos – você os cria porque sem problemas você se sente vazio. Não há nada para fazer, nada com o que lutar, nenhum lugar para ir. As pessoas vão de um guru para outro, de um mestre para outro, de um psicanalista para outro, de um grupo de encontros para outro, porque se não forem, eles se sentem vazios e subitamente, sentem que a vida é insignificante. Você cria os problemas para que você possa sentir que a vida é um grande trabalho, um crescimento, e que você precisa lutar muito.

O ego só pode existir quando existe luta, lembre-se – quando ele luta. E se lhe digo, ‘Mate três moscas e você ficará iluminado, você não irá acreditar em mim. Você dirá, ‘Três moscas? Isso não parece muito. E ficarei iluminado? Isso não parece ser inverossímil. Se eu disser que você terá que matar setecentos leões, é claro que isso parece mais! Quanto maior o problema maior o desafio...E com o desafio surge seu ego, ele paira nas alturas. Você cria os problemas. Eles não existem.

Os padres, os psicanalistas e os gurus – eles estão felizes porque todo o negócio deles existe por sua causa. Se você não criar montículos do nada e você não transformar seus montículos em montanhas, qual o sentido de gurus lhe ajudarem? Primeiro você precisa estar na condição de ser auxiliado.

Os mestres verdadeiros dizem outra coisa. Eles dizem, “Por favor, vejam o que você está fazendo, que bobagem você está fazendo. Primeiro você cria um problema, depois você vai em busca de uma solução. Apenas veja que você está criando o problema, exatamente no princípio, quando você estiver criando o problema, essa é a solução – não o crie!” Mas isso não lhe agradará porque então você está subitamente voltando para si mesmo. Nada para fazer? Nada de iluminação? Nada de satori? Nada de samadhi? E você está profundamente cansado, vazio, tentando preencher-se com qualquer coisa.

Você não tem nenhum problema; somente isso precisa ser entendido. Agora mesmo você pode deixar todos os problemas porque eles são criações suas. Dê outra olhada nos seus problemas: quanto mais profundamente você olhar, menores eles parecerão. Continue olhando para eles e aos poucos, eles começarão a desaparecer. Prossiga olhando e subitamente você descobrirá que há uma vacuidade... Uma bela vacuidade lhe cerca. Nada para fazer, nada para ser, porque você já é isso.

Iluminação não é algo a ser alcançado, é somente para ser vivido. Quando digo que alcancei a iluminação, estou simplesmente dizendo que decidi viver isso. Já chega! E desde então tenho vivido-a. É uma decisão de que agora toda essa besteira de criar problemas e encontrar soluções acabou.

Toda essa bobagem é um jogo que você está jogando consigo mesmo: você mesmo está escondendo e você mesmo está procurando, você é ambas as partes. E vocês sabem disso! Eis porque quando digo isso vocês riem, dão risadas. Não estou falando sobre alguma coisa ridícula; vocês o compreendem. Vocês estão rindo de si mesmos. Apenas observem a si mesmos rindo, apenas olhem para seus próprios sorrisos; vocês o compreendem! Isso tem que ser assim porque é seu próprio jogo: você está escondendo e esperando que você mesmo seja capaz de procurar e encontrar a si mesmo.

Você pode encontrar a si mesmo agora porque é você que está escondendo. Eis porque os mestres Zen prosseguem batendo. Sempre quando alguém chega e diz, “Eu gostaria de ser um Buda”, o mestre fica muito zangado. Porque ele está pedindo uma bobagem, ele é um Buda. Se Buda chegar para mim e perguntar como ser um Buda, que devo fazer? Irei bater na cabeça dele. “A quem você pensa que está enganando? Você é um Buda!”

Não crie problemas desnecessários para você. E o entendimento descerá sobre você se você observar como você torna um problema cada vez maior, como você o engendra, e como você ajuda a roda a girar cada vez mais rápido. Assim de repente, você está no topo da sua miséria e você está necessitando da simpatia do mundo inteiro.

O ego precisa de problemas. Se você compreender isso, na própria compreensão as montanhas viram montículos novamente, e então os montículos também desaparecem. Subitamente há vacuidade, pura vacuidade por toda parte. Isso é tudo o que a iluminação é – um profundo entendimento de que problemas não existem. Assim, sem nenhum problema para resolver, o que você vai fazer? Imediatamente você começa a viver. Você irá comer, irá dormir, irá amar, irá bater papo, irá cantar, irá dançar. O que tem mais para fazer? Você se tornou um deus, você começou a viver!

Se as pessoas pudessem dançar um pouco mais, cantar um pouco mais, serem um pouco mais malucas, a energia delas estaria fluindo mais, e os problemas delas irão desaparecer aos poucos. Daí eu insistir tanto na dança. Dance até o orgasmo; deixe que toda a energia se torne dança e subitamente, você verá que você não tem nenhuma cabeça. A energia presa na cabeça se move ao redor, criando belos padrões, pinturas, movimentos. E quando você dança chega um momento que o seu corpo não é mais uma coisa rígida, se torna flexível, fluido. Quando você dança chega um momento quando sua fronteira não está mais tão clara; você se funde e se dissolve com o cosmos, as fronteiras ficam misturadas. Assim você não cria qualquer problema.

Viva, dance, coma, durma, faça as coisas tão totalmente quanto possível. E lembre-se sempre: quando você flagrar a si mesmo criando algum problema, dê o fora dele, imediatamente."

Osho, Extraído de: Ancient Music in the Pines