Essa é a hora mais divertida na sempre trágica comédia humana:
O momento em que as máscaras caem e a verdadeira identidade do "mocinho" surge com num passe de mágica.
Agora já não há mais como se esconder atrás da capa de "bom moço", culto, bem educado, verdadeiro aristocrata, remanescente da corte de Luiz XV.
Como se diz na gíria: a casa caiu meu irmão!!!!
Não é surpreendente ver que atrás das cascas ocas de "princesas" e "bons moços" invariavelmente encontramos grandes ratazanas????
O "gran finale", a catarse, a purificação dos impuros conteúdos da minha'lma.
Neste expurgo, um derrame de sentimentos sem fim, sempre há aqueles que acreditam na expiação como forma de redenção e absolvição das culpas.
Perdão para os fracos, que não suportaram suas "reais" personas e trataram logo de maquiar "o monstro do espelho".
Pior é ter que conviver com esses "bonecos pré-fabricados", experts em apontar a "feiura" alheia, implacáveis julgadores dos erros dos outros e que, de tanto se acharem "os escolhidos", esquecem-se de que são eles as verdadeiras aberrações humanas.
E agora que a farsa é finita, é de bom tom recolher-se para um "recall", "dar um tempo" e mudar a "roupagem"....
O jeito é aproveitar que o carnaval está chegando, e a máscara do palhaço Tiririca promete ser um estrondoso sucesso de vendas....é a sua cara!!!!! ninguém nem vai notar a diferença: Ele pelo menos é sincero e disse ao que veio.....já os "bons moços" e as "princesas"....há que se ter muito cuidado!