Eu sou imperfeita.
Como disse Osho, a vida é maravilhosa em todas as suas imperfeições, sendo óbvio que nada nela é perfeito.
A perfeição é a morte, pois siginifica que não mais existe possibilidade de crescimento/aprendizado adicional. Tudo está pronto e acabado é tão perfeito, que não nescessita de retoques.
Por outro lado, imperfeição significa a possibilidade de crescer, adicionar, tentar de novo. É estar vivo e aberto a novas aventuras e poder escolher qual estrada percorrer.
Desta forma, ser imperfeito é normal e não há nada de errado nisto, inclusive, a aceitação desta condição nada tem a ver com derrotismo ou negativismo, pelo contrário, demanda coragem e ação, pois não se perde tempo com o " eu deveria ser assim" ou o "eu precisaria ser assado", vive-se o hoje, do jeito que é, se amanhã for diferente, que ótimo!
Aceitar a si e aos outros como são torna a vida mais leve e o ser mais flexível.
Há ideais e metas que foram e são incultidos em nós que são absolutamente impossíveis de atingir e por isso, acabamos por achar que não estamos à altura daquilo que almejamos, não somos capazes e por tal razão, não merecemos tal realização/felicidade.
Precisamos deixar estes "modelos apertados" de lado e viver a vida, o dia de hoje, em toda sua beleza e plenitude, dor e agonia, luz e escuridão. É o que temos de concreto.
Os seres perfeitos estão todos nos divãs dos psiquiatras, vivendo e revivendo suas neuroses e transtornos obsessivos em monólogos intermináveis.
Esta perfeição eu não quero pra mim.